[Experiências] Cobertura: Turnê Ler Editorial Rio de Janeiro

15:40

Agradeço a Cátia por ter dado o espaço para o Palavras fazer seu primeiro evento com perguntas e respostas com autores, foi uma honra. Muito Obrigada!
Agradeço aos nossos autores nacionais que tiraram um tempinho para responder todas as  perguntas de seus leitores, pelo carinho no qual me trataram no dia do evento. A minha amiga Mariana que sempre está me apoiando no desenvolvimento e que me acompanhou no evento <3
O evento foi maravilhoso e estou ansiosa para os próximos.
Aos leitores que elaboraram suas perguntas, agradecemos pela oportunidade, espero que continuem acompanhando nosso blog e gostando de cada nova postagem.
 A todos nós os autores do Palavras de Inverno desejamos todo o sucesso na caminhada da carreira de cada um, discernimento e muito sucesso e que cada novo livro seja um triunfo, não desistam pois a literatura nacional cresce a cada dia por conta de vocês!



Abaixo vocês podem conferir na integra as respostas dos autores:



Carol Dias autora do livro Clichê:

Você se inspirou em conhecidos seus da vida real para fazer seus personagens? Desde o começo da escrita você já tinha certeza do final que queria?


Acho que sempre me inspiro em alguém, sem nem perceber. A maioria dos personagens tem algo meu ou de pessoas que estão ao meu redor. Em Clichê, a única que foi realmente inspirada é a Adriana. Eu tenho uma amiga, que antes de eu conhece-la, tinha esse espírito da personagem e a coisa de dizer o que quer, na hora que quer, sem se importar muito com as pessoas. Depois que a conheci, vi que ela era mais legal do que a Adriana, mas certamente a inspiração saiu de lá.
Já tinha certeza do final sim. Eu gosto de finais felizes estilo sessão da tarde e eu sabia que era exatamente assim que esse livro tinha que terminar.


É seu primeiro livro, como você se sente depois de ter o publicado?

Ainda não dá para acreditar. Há um ano, eu escrevia para minhas amigas e dizia para todo mundo que nunca iria publicar, que ninguém compraria meus livros. É maravilhosa a forma como as pessoas estão aceitando Clichê e como meus amigos têm reagido ao descobrir que eu escrevo, o que me deixa meio boba. Estou feliz demais.

Você pretende dar uma continuação para “Clichê” ou será um livro único?

Sim, Clichê é o primeiro de três. Os casais são diferentes, então podem ser lidos separadamente, mas a gente vai ver muito dos personagens anteriores nas histórias.

Quais estão sendo os comentários dos leitores após lerem “Clichê”?

Tem sido engraçado até. As pessoas têm sido positivas, têm dito o quanto estão apaixonadas pelas crianças e a maioria chega a conclusão que eu queria com o livro: mesmo que seja muito clichê, elas não conseguem largar o livro, porque o mais interessante não é o final, mas sim como se chega a ele.

Quais são seus planos para o futuro?

Terminar a faculdade e arrumar um emprego que me deixe escrever mais, risos. Tenho tanta coisa para escrever, tanta coisa na cabeça, que preciso colocar no papel logo. Para isso, preciso de tempo. No momento, estou escrevendo uma história chamada Ela é Minha e planejando Clichê 2. Para o futuro, ainda vou trabalhar Clichê 3 e uma série chamada Jogo de Damas.  Agora chega de contar, porque quero manter a surpresa.

Qual mensagem você deixaria para seus leitores agora?

Muito obrigada. Aos antigos, que liam minhas fanfics e me deram coragem de publicar um livro. Aos que estão chegando agora e que tem me dado muito, muito, muito carinho. Nem consigo acreditar que vocês existem.

Continuem sendo esses amores e lendo livros nacionais! <3

Cátia Mourão autora da série Mais  Além da Escuridão:

Você teve alguma inspiração para criar a personagem Catarina, de “Elos do Destino”?

Gostaria de poder dizer que a Catarina foi inspirada em alguém, mas não sereia verdade. A Cat surgiu naturalmente e foi ganhando força conforme eu desenvolvia a trama, até tornar-se uma personagem forte, que apesar dos traumas que enfrentou ainda jovem, soube dar a volta por cima e reconstruir a vida.  

Quais autores nacionais que mais inspiram você?

Se eu começar a citar nomes a lista será infinita e ainda assim vou esquecer de alguém. Gosto muito do trabalho da Halice FRS, da JC Ponzi e de vários outros, mas quem me inspira de verdade é o Eduardo Spohr.

Como você se sente ao olhar para trás e ver tudo que conquistou até os dias atuais?

Às vezes parece que não é real. Acho que ainda não caiu a ficha direito, mas é muito gratificante ver meu trabalho disseminado entre o público leitor. Quando escrevi o Elos do Destino, que foi meu primeiro livro, não podia sequer sonhar com o retorno que tenho agora.  

De onde veio sua inspiração junto com Johnatan Souza para escrever a série “Mais Além da Escuridão”?

MADE surgiu quase de brincadeira. Parece incrível, mas é verdade. Eu já tinha alguns personagens, como a Carlie, que era meu pseudônimo quando escrevia em espanhol, e o Donovan, que apareceu originariamente em um conto que escrevi há muito tempo, e o Johnatan também já tinha o anjo, mas a ideia de juntar os personagens em uma saga veio de repente. No primeiro momento, pensei que o John ia achar loucura, mas ele topou e aqui estamos.  

Já rolou algum desentendimento entre você e Johnatan quando ambos têm ideias totalmente diferentes para determinado personagem?

Todo mundo pergunta isso e é até divertido, porque, por mais que pareça natural, esse tipo de problema nunca aconteceu com a gente. Nós trabalhamos com um roteiro bem elaborado para todos os livros da série, o que elimina essa possibilidade e nos deixa muito tranquilos para desenvolver a história.

Qual mensagem você deixaria para seus leitores agora? 

Para aqueles que curtem meus livros solo e vivem perguntando quando vou lançar outro romance, aguardem porque estou finalizando um novo livro intitulado O Conde, que deve ser publicado ainda esse ano. E os fãs da saga não precisam ficar desanimados. Eu e o Johnatan já estamos trabalhando em A Origem, o próximo volume de MADE.  

Fernanda Terra autora de Léo & Bia e da trilogia O Deputado:


Entre as suas histórias, você teve alguma dificuldade em desenvolver ou concluir uma história? No desenvolver algum personagem... Se sim qual?

 Já tive sim. Por conta de outros livros quererem aparecer antes da hora em minha mente. kkkkkk
Ai preciso pedir licença. Mandá-los calar boca e ir pro final da fila.
Mas no caso da Trilogia, parei uma história no meio, deixando que ela fosse concluída por uma amiga, pois Artur só parou de falar dois anos depois. kkkkkkkkkkkk


Quais são seus projetos futuros?

 Ainda em 2016 a ideia e desejo é concluir a Trilogia O Deputado. O Senador e O Presidente. Mas, além disso, estou finalizando meu quinto livro para publicação pela Amazon, além de uma adaptação de uma antiga fanfic e um conto pronto para 2017.

O que te levou a colocar um acontecimento real em Léo & Bia?

A vontade de homenagear esses jovens e a cidade que ficou tão marcada. Pois no roteiro eles já teriam que passar por uma tragédia. Então só uni as duas coisas, ficção e realidade.

Como foi a fase de pesquisas para abordar um tema tão real e de certa forma difícil? E de que forma você espera que o tema afete as pessoas?

A pesquisa foi bem intensa. Aprofundando-me em vídeos e relatos do dia da tragédia, acabei por me sentir ali, tentando transmitir o que aqueles jovens passaram em um dia que marcaria suas vidas para sempre.
E sobre os sentimentos das pessoas, o meu maior desejo hoje seria que Léo e Bia chegassem a cada pessoa marcada por essa tragédia em forma de acalento e homenagem... Pois quis mostrar através de um romance leve, como era a vida de um casal apaixonado antes da tragédia e como a mesma afetou suas vidas pra sempre depois.

Como estão sendo as reações dos leitores após lerem Léo & Bia?

Emocionantes. Não apenas pela narrativa do fato real acontecido em Santa Maria, mas também no desenrolar da história onde as pessoas não necessariamente têm um final feliz, para serem felizes.  Mostrando que a vida não é um conto de fadas.

Qual mensagem você deixaria para seus leitores agora?

A do amor. Sempre...  “Mostrando que só existe BEM, se você nos deseja o mal, nós te desejamos AMOR. Afinal, cada um oferece aquilo que tem."

Halice Frs autora de Guarde-me para Sempre:

Seus personagens são descritos de forma densa e intensa. Desenvolvemos por eles uma relação de amor e ódio e, acabamos fazendo a cada livro lançado, arrumações nas listas dos personagens preferidos e dos odiados. Como autora, você possui listas como essas também? Quem seriam os preferidos e odiados? Teve algum personagem em que sentiu dificuldade para dar vida e traçar um perfil psicológico?

Realmente são essas as emoções que causam. Não me afetam dessa maneira. Tenho meu preferido, Ethan McCain, mas a diferença entre os demais é tão apertada que o amor acaba sendo o mesmo. Quanto à dificuldade para dar vida a eles, não tive. Porém a personalidade mais complexa para se lidar é a do padre Jonathan De Ciello.

Escrever sobre uma história de amor com um padre é um tema bem polêmico. O que te inspirou a escrever Enigma? De onde veio essa ideia? Conte para nós: teve algum padre gato por aí, que tenha despertado a tua imaginação?

Padre real que me inspire, não há. Fui influenciada a escrever Enigma por ter gostado muito de "O Crime do Padre Amaro", de Eça de Queirós, e também pelo padre Zé Maria, da minissérie "Memorial de Maria Moura", adaptação do romance de Raquel de Queiroz. Sim, é um tema polêmico, mas não levei isso em consideração ao escrever essa história. Quis somente contá-la como ela se apresentou.

Sobre Amor Imortal, Ethan é um ser extremamente egoísta, manipulador, possessivo, obsessivo, entre outras coisas... e mesmo assim ele exerce um fascínio "absoluto" sobre nós, não conseguimos deixar de ama-lo, pelo contrário, o amamos mais a cada maldade que ele faz. Isso é tão... kkkk... Como você se sente sobre isso e sobre ele? Você por acaso pediu que Ethan lançasse seu encantamento de vampiro sobre nós?

Acredito que seja assim por ele ser um vampiro com características mais próximas aos que conhecemos desde nossa infância. Sou apaixonada por todo e qualquer vampiro, respeitando o caráter que cada autora deu ao seu, mas os malvados são fascinantes. Antes de tudo, Ethan jogou o encantamento dele em mim. Eu só o repasso para quem o lê... rs

No livro Guarda-redes para sempre você fala de um amor quase impossível entre um anjo e uma mortal. Confesso que sofri com a possibilidade deles não conseguirem viver esse amor de forma plena e o livro termina de uma forma que me deixou querendo mais (pra variar né...). Você pretende ou tem planos de uma continuação para essa história, mesmo eu tendo o seu final?

Guarde-me para Sempre é livro único. Ele se apresentou assim, mas de uns tempos para cá a ideia de outro às vezes brinca na minha cabeça. Então, só o tempo dirá.

Você costuma travar muito na hora de escrever, a ponto de não conseguir fazer a escrita fluir? Se sim, o que você faz para resolver esse problema quando aparece?

Sim, acontece. Quando é o caso, deixo a história de lado e dou início à outra. Insistir não resolve o problema, então é melhor deixar que as ideias voltem naturalmente.

O que podemos esperar dessa viagem do ainda Padre Jonathan em busca das respostas do seu passado? Passado esse que revela uma vida criminosa e ilegal? Isso pode abalar um futuro relacionamento com a Faith? Temo pelo que ele vai encontrar e se conseguirá limpar esse passado que foi sua vida e poder viver esse amor que até então era proibido...

Podem aguardar muitas surpresas, surtos de amor e ódio e reviravoltas inquietantes. O que ele descobrir irá sim, afetar o romance, mas não poderia ser diferente. No mais, é ler para descobrir. rs

Quando teremos o desfecho do nosso maravilhoso padre?

Está muito perto o dia de conhecerem o desfecho. Já estou nos ajustes finais, mas não vou arriscar e dizer uma data. Sou péssima com previsões.
 
Como explica esse arrebatamento que sentimos pelo personagem Ethan, um ser Imortal vivendo entre os mortais comuns e deles explorando a sua vontade? E a personagem Dana, que sentimentos conflitantes gerou entre as leitoras: algumas a condenaram por atitudes que interpretaram como covardia e até mesmo não amá-lo verdadeiramente, já outras, eu entre elas, a defendiam por ver que o sobrenatural e desconhecido claro que nos dá medo, insegurança, então entendemos o que ela sentiu no momento da revelação de sua condição que foi de maneira tão traumática. O que você achou desse duelo de opiniões? Como todas também gostaria de saber dos projetos futuros, e se vai ter algum inter-racial.

Justamente por ser um vampiro, Ethan é fascinante. Dana não ficou imune à atração e como era comprometida, fiel e acreditava amar o namorado, entrou em conflito. Eu a entendo, afinal não é fácil trocar uma vida segura por uma “paixonite”. E quando se rende, tem a descoberta, do modo como foi. Realmente nada fácil. E ainda nesse momento muitas leitoras não a entenderam e isso também é culpa do vampiro. Muitas entregariam o pescoço de bom grado... rs. Como autora, lendo as reações, acho natural e saudável que tenham opiniões divergentes, afinal cada um absorve as histórias à sua maneira.

Sobre o futuro, pretendo terminar Enigma e escrever Cisne Azul, que conta o romance de Logan e Marguerite, irmã do Edrick de Borboleta Negra. Tenho uma sinopse que ganha força a cada dia, mas ainda vai ficar guardadinha. Sobre inter-racial, pode acontecer. Basta a trama se mostrar.   

Quero saber também porque sempre são casais "improváveis" ou "proibidos" os protagonistas das suas histórias? (Só realçando que amo que seja assim)

Sinceramente não sei. Não acontece propositalmente. Quando escrevo não uso “fórmulas”, talvez seja por isso que nos recados que recebo geralmente comentam que minhas histórias não são “mais do mesmo”.  As ideias surgem e dou voz a elas. Mas analisando friamente, se não houvesse algum tipo de impedimento ou inviabilidade, não haveria trama a contar.

O que inspirou amor imortal? Como surgiu a ideia de criar o Ethan ? E quais serão seus novos projetos?

Não é segredo para a maioria que me conhece que Amor Imortal nasceu como Obsession - Beaten by Love; fanfiction Crepúsculo.  Sou fã do Edward Cullen, mas a bondade dele me deixava agoniada às vezes, então resolvi escrever minha versão de vampiro “civilizado” que vive entre os humanos, exercendo uma profissão. Nele juntei detalhes de três vampiros que mais gosto, o próprio Edward, o Damon de Diários de Vampiros e o Drácula de Bran Stoker. Ethan acabou ganhando vida própria, saiu “pior” do que eu previa e se tornou o que mais amo. Eu bateria nele se pudesse, mas perdoaria as vilanias e daria todo meu amor.

Janaína Rico convidada no evento autora de 100 dias de Sensualidade:

O que te motivou a começar a escrever?

Escrever para mim é como um vício, é a minha cachaça. Eu não sei bem quando começou. Aos doze anos eu já queria escrever livros, mas sei que a vontade era anterior. Cresci em meio a livros, escritores e toda essa magia. Eu não poderia fazer uma coisa diferente na minha vida.
A motivação é diária, o impulso é de escrever, escrever e escrever… Eu não saberia viver se não fosse assim.

Em todos os seus livros, alguns acontecimentos você chegou a tirar de fatos reais? Quais?

Meus livros são todos baseados na vida. Eu escrevo sobre o dia a dia de mulheres normais. Então todas as minhas protagonistas tem um pedacinho de mim. No Cartas para um pai, por exemplo, eu coloquei na Juliana várias coisas da minha gravidez. Na Clara, do Ser Clara, eu coloquei o meu lado piadista. E por aí vai.

Quais são os seus planos para 2016?

Sairá meu livro “Sensualidade e erotismo para leigos”, da mundialmente famosa série “Para leigos” pela editora Alta Books. O lançamento será na Bienal de SP. Também lançarei na Bienal, pela Qualis Editora, o livro “Cartas para um pai”, que agora está disponível no wattpad. E estou dando uma movimentada nos meus canais do youtube, o meu pessoal  e o da campanha Eu leio Brasil.

Como foi sua experiência para escrever Apimentado?

Foi uma aventura deliciosa. A Luciana Teixeira é uma sofredora! Ela já penou tanto na vida, coitada, que quando resolve ser feliz a batalha é árdua. Eu queria que ela demonstrasse para as minhas leitoras que é possível ir ao fundo do poço e voltar ainda melhor. Acho que consegui!
(risos)

Como surgiu essa ideia de fazer uma mocinha de 40 anos? É algo totalmente diferente do que vemos nos dias atuais, você acha que foi uma jogada no escuro que deu certo?

Eu gosto muito de mocinhas diferentes. Ando cansada de ler sempre histórias com protagonistas jovens, loiras, altas, magras… Chega! Temos que dar voz a outros biotipos, idades, personalidades. Agora mesmo estou escrevendo uma história onde a minha protagonista é gorda. E ela vai viver uma linda história de amor, porque a mulheres comuns também podem viver lindas histórias de amor. A felicidade não se resume a moças loiras, altas e magras, né?

Qual mensagem você deixaria para seus leitores agora?

Leiam muito! Leiam sempre! Somente com a leitura poderemos transformar o nosso país.
E se der, se inscreve no meu canal do youtube! (risos)

JC Ponzi autora de Seduzida pelo Perigo:

Você tem planos de fazer uma continuação para Leonard e Cindy?
Acredito que a história desse casal explosivo já está finalizada, por isso não há continuação à vista. Temo a versão da história pelo Leonard, em SOB A FACE DO PODER, e a versão da história através da visão da Cindy/Catherine, em SEDUZIDA PELO PERIGO. As duas histórias se completam.
Quais são seus planos para Sem Limites para o prazer?
Como em todos os livros, meus planos são alcançar o maior número de leitores. Ele será publicado na Bienal de SP, com capítulo extra, e espero que repita o sucesso de vendas do e-book!
Teve algum livro que te incentivou a começar a escrever?
Sim, A Saga Crepúsculo. Eu comecei a escrever Fanfics da Saga, quando, ao terminar de lê-la, fiquei com uma tremenda ressaca literária e senti necessidade de colocar meus sentimentos no “papel”. 
De onde surgiu a ideia para começar a escrever “Seduzida pelo Perigo?
Eu acordei com a ideia do roteiro prontinha na cabeça. Acho que foi um sonho! Rs A inspiração surge assim, quando menos se espera!
Como foi a experiência de escrever um homem como Leonard?
Escrever pela visão do personagem masculino é sempre um desafio. Em SOB A FACE DO PODER foi ainda mais difícil, pois Leonard Clarke é um personagem muito forte e perigoso, que lida com uma crise de identidade.
Quais são os seus projetos para 2016?
São muitos! Pretendo publicar o livro físico de SEM LIMITES PARA O PRAZER e tenho vários projetos em andamento para a Amazon. Sem falar que já comecei a escrever o livro novo e pretendo postar uma nova história na plataforma Wattpad.
Qual mensagem você deixaria para seus leitores agora?
Eu apenas agradeceria a todos que acompanham meu trabalho, pelo carinho que recebo diariamente! E diria para acreditarem nos seus sonhos, e para aproveitarem cada segundo da vida!

Ricarte Sales autor de 2111. O Comando dos  Expatriados:

O que te incentivou a escrever 2111 D.C., O Condado dos Expatriados?

Acho que, se você gosta muito de ler, sempre vai chegar o momento em que você vai querer escrever. Esta ideia costuma chegar de repente, mais ou menos depois do centésimo livro lido. A maioria vai abortar tal ideia por acharem que não conseguem, e uma minoria vai batalhar para levar a ideia a cabo. Eu me enquadro nesta segunda categoria.   

Quando percebeu que o que queria ser era escritor, qual foi seu primeiro passo?

 Estudar. Infelizmente, ou felizmente, não dá para escrever bem se você não é curioso e não tem o hábito da leitura. Estou sempre lendo um pouco de tudo. Se vejo uma bula de remédio rolando numa mesa, eu acabo lendo... É verdade. Rsrs.   

Teve algum comentário de um leitor que te marcou?

Um leitor, que diz ter lido o livro duas vezes e que toda semana me pergunta quando vai sair a continuação, me perguntou se eu era  louco... Eu respondi que no geral os escritores são, rsrs, mas conseguem disfarçar quando estão em público.

Quais são seus planos para 2016?

 Concluir as sequências e ficar com a cabeça livre para o próximo.  

Qual é sua maior motivação para continuar escrevendo?

É um mercado de grande concorrência num país com economia conturbada e que pouco ler. Os números não são nada bons. A motivação acaba sendo sempre pessoal. A paixão pelos livros. 

Qual mensagem você deixaria para seus leitores agora?

Que sempre tento fazer o meu melhor. Como leitor me acho meio exigente, então, assim como quase todos os escritores, acho que sempre acabo escrevendo primeiro para um “eu leitor”.  Só espero que esse eu leitor tenha um mínimo de coerência.  Rsrs. 

Tatiana Amaral autora de Segredos e Traições e também da Trilogia Função CEO:

Como você consegue escrever tantos trabalhos literários em tão pouco tempo e manter em sua trilogia tanta coerência?

Na verdade, eu não escrevi tanto em tanto tempo. Eu já tinha alguns trabalhos prontos, só que não tinha ainda uma editora para apostar neles. Quando a Trilogia Função CEO deu certo, os demais livros chamaram atenção, o que acarretou em muitos livros lançados ao mesmo tempo.
A coerência é um dever do autor. Eu normalmente faço uma linha do tempo. Trabalho com um arquivo apenas para anotações importantes, que não podem ser esquecidas. Volto muitas e muitas vezes para verificar o que escrevi, releio os primeiros livros e, claro, conto com uma equipe de revisores que ficam bem atentos a estes detalhes.

Ao Escrever uma história o que considera fácil de desenvolver? E o difícil?

Não sei dizer exatamente o que é fácil e o que é difícil porque cada livro tem um ponto diferente do outro e normalmente o que era fácil para a personalidade de determinada personagem, é extremamente difícil para outra. Por exemplo: Melissa foi muito fácil de desenvolver, ela sabia o que queria e no final das contas, mesmo se sentindo péssima por aceitar ser amante, ela aceitava e pronto. Charlotte é uma personagem muito complexa, justamente porque ela é infantil, não é nem um pouco racional, a emoção fica à flor da pele. Com os homens acontece o mesmo. Robert era maduro e egoísta, Alex não mede esforços para ficar com Charlotte, mesmo que isso signifique justificar todas as bobagens dela.
O que normalmente entendo como difícil em qualquer livro meu é descrever os ambientes. Não gosto de falar sobre o que não conheço, não gosto de ambientes onde não me familiarizo e isso me causa um pouco de dor de cabeça. O sexo também é um ponto importante. Não gosto de pensar que será um livro igual ao outro e sexo acaba não sendo algo tão inovador, então é necessário muito jogo de cintura.

Você costuma ter inspiração em algo ou alguém para escrever suas histórias?

Eu acho que não. Eu tenho a ideia, mas esta surge sem nenhum motivo aparente. Eu amadureço a ideia, guardo, e aos poucos ela vai tomando forma até ficar completa.

Como você lidou com todo sucesso que Função CEO fez e continua fazendo?

Eu ainda me assusto um pouco. Sou uma amante incondicional de livros, mas apesar disso, eu sempre amei a obra, nunca o autor. Este universo é diferente. As pessoas te enxergam como a obra. Te amam sem nunca te conhecer. Querem ser próximas, participar do seu dia-a-dia e isso me deixa confusa as vezes. Função CEO ganhou proporções que eu nunca imaginei ser possível. Cruzou fronteiras, é sucesso na Espanha e em outros países de língua espanhola e eu continuo sendo a mesma Tatiana, que acorda cedo todos os dias para levar os filhos na escola, que é vaidosa ao extremo, que não consegue deixar de ser polêmica, que faz mercado e dentro de casa prefere ficar o mais confortável possível. Com a confusão de personagens eu passo a ser a escritora, a Melissa, a Charlotte e todas as outras personagens que escrevo. Ainda e sinto perdida, mas acredito que tão cedo isso não muda e no fundo é saboroso saber que deu certo. Você sonhou e realizou.

O que Podemos esperar de O Professor - As aulas continuam?

O professor é um livro completamente diferente de Função CEO. Eu saí de um momento tenso, cheio de intrigas, lutas, necessidade de perdoar, uma história mais próxima do real, em se tratando de seres humanos, e fui para um livro mais doce, mais romântico, calmo, onde o único problema da personagem é saber lidar com a sua infantilidade.
O segundo livro, as aulas continuam, teremos um Alex apaixonado, uma Charlotte mais infantil, confusa e perdida e o início de um conflito que é o que de fato vai levar a história para o ponto que eu preciso.

E como anda os caminhos para a publicação de O Professor III?

Estou lutando contra o tempo e o corpo para entregar aos leitores em agosto. A previsão é de um lançamento na bienal do livro de São Paulo. Até o momento as coisas estão tensas rsrsrsrrss

Traições de certa forma me mostrou as loucuras que um homem pode fazer por uma mulher. Um homem já fez uma loucura por você?

Posso dizer que ri alto aqui?
Não mais do que as loucuras habituais de um casal. Essas grandes explosões deveriam ficar realmente apenas nos livros. Amores loucos e violentos não são saudáveis. Uma pitada de ciúmes, a luta para conquistar é válida, mas não da forma como foi feita em Traições e em muitos livros que encontramos por aí.
Traições é um livro tenso.

Qual mensagem você deixaria para seus leitores agora?

Eu quero sempre agradecer. Escrever é um sonho, é um trabalho saboroso, e tudo isso só é possível por causa dos leitores. Devemos tudo a eles, então não caso de dizer muito obrigada.


Por Jully

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